terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Jerusalém

Oh, Jerusalém,
És vil e atemporal!

Quanto queres para comigo dormir?!
Paristes três filhos, mas nãos lhes ensinastes a coexistir!
Diga-me o que tanto atrai em ti?!
Jerusalém,
Quanto ainda irás cobrar para continuar a existir?!

Por que seduzes os infiéis?!
Por que a tantos encantas, e estes não te podem resistir?!
Jerusalém,
Quem hoje te paga para, assim, descaradamente, sorrir?!

Quantos ainda irás aniquilar em tuas entranhas?!
Ah, Jerusalém,
És velha e sagaz cortesã daqueles que ainda hão de vir,
Daqueles que possam te garantir a reconstrução...
De um permanente e sombrio futuro!

Nenhum comentário:

Postar um comentário