segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O Existir no Tempo

Estava pensando no tempo do existir,
E no existir no tempo,
Ali onde pode caber o ser,
Ao deparar-me com esse pensamento,
Percebi como ele, o ser que existe,
É efêmero e sem vínculo com o tempo,
O ser que existe é manifestação de um nada fixado por um tempo,
Num não-tempo real,
As coisas não sabem que as nomeamos de uma forma ou de outra,
Capturamos suas imamgens e as imaginamos outras,
Fazemo-lo arbitrariamente,
Para dar conta da existência que quer ser,
E assim nomeamos tudo o que há,
Nos apropriamos da não essência das coisas,
Vinculando-as a um sentido que serve apenas a nós mesmos,
Criamos um mundo de ilusões, subjetivo e simbólico,
Mas essa nossa vinculação é apenas com aquilo que se produz no próprio tempo,
Então, pensar além do tempo seria um tanto absurdo!
Mas o absurdo já não está presente na absurda possibilidade humana do pensar?!
Fora do que pensamos não somos absolutamente nada,
Existimos apenas nesse tepo-já, imediato,
E de vínculo a tempo algum,
Onde, fora do tempo que criamos não somos,
Sequer existimos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário