terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O Vazio do Tempo

E assim se foi o sopro de vida,
Na leveza de uma brisa suave,
Como um doce farfalhar de asas,
Percebe-se, assim, o vazio do tempo,
E ali onde já não sou,
Percebo, atônito, que já havia partido,
Estou morto,
Há muito, muito tempo...
E hoje transmutado em história,
Sou memória de vida não vivida, bem vivida, mal vivida,
A suprir os vácuos de qualquer tempo.

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