Porque
é preciso romper a persona,
Expor
as fendas da alma,
...E
amargar mergulhos profundos,
Em
lugares abissais.
Fúria
de mil vulcões,
...Eis
a emersão de mim,
E
retumbam em intensidades.
Água
doce, terra seca...e fogo.
Amalgamam-se
em cataclismos violentos.
...E
nasce no semiárido a doçura,
Devastação
da caatinga espinhosa.
Mas,
teu corpo,
Solo
delicado e sagrado,
Não
ousaria jamais tocar,
...Dociliza-se
o ímpeto agreste,
Em
meio à bruma...
...E
verdes pinheirais...
Imagem: Himerus
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