Há tempos imemoriais
sigo em teu encalço...
Numa tentativa
enlouquecida de me definir,
Rasguei minhas próprias
entranhas à tua procura,
Depois, voltei-me para
além de mim,
Numa busca frenética
pelas entranhas do mundo,
Agora..., reconheço em
mim pedaços do que tu és,
Pedaços disformes...e
que apenas falam de ti...
Pedaços que me habitam,
Loucamente, tentei
extinguir tuas marcas!
Já não sabia quem
sou...
...ou mesmo quem tu és,
Vã ilusão!
Não há nada lá
fora...
Extinguir-te seria
extinguir a mim mesmo,
Quem sou...
E tu, um outro
tu...
...Não és...absolutamente nada...
...Não és...absolutamente nada...
Imagem: Da peça Nada a Dizer
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