De mansinho,
O passado engole o futuro,
Constói pontes...
Para reconstruir os caminhos,
Da casa Grande.
De mansinho,
Produz, assim, uma engenharia do caos...
Para o povo,
A suposta ralé...que tanto incomoda...
De mansinho,
Pisoteia com galhardia,
A esperança de milhões,
Recém saídos da fome,
Que já dá sinais de vida,
E renascimento.
De mansinho,
O tão sonhado abrigo,
E por muitos alcançado,
Rui como castelo de cartas.
De mansinho,
A esperança torna-se pasto,
Para os algozes da pátria.
Pátria amada...idolatrada,
Salve, salve...
Desde sempre...ultrajada.
Imagem: "Inferno" Satan as described by Dante and painted by Botticelli
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