sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Horror

O horror ao horror é o desejo implícito de gozo,
Implicado na ação de morte subjetiva do próprio sujeito...,
Não do Outro,
A miséria e a morte animam o olhar do passante,
Cândida senhora, virgem (i)maculada,
Cândido Machado, também desejoso de gozo,
Sim, ele sabe onde buscar o gozo...
E os pequenos miseráveis, diante da senhora tão cândida,
Apenas denunciam o seu avesso,
Eis aqui um acordo mórbido com deus!
Eu gozo na sua miséria, sua falta,
Mas que há em mim, sempre como uma possibilidade de não-ser...
Assim, não se pode duvidar do Phallus de deus...
Nem o próprio deus poderia,
Por isso precisa do miserável que o confirme pela miséria...
E eles, os pobres miseráveis, promovem para a quela senhora da flata,
O gozo necessária para que permaneça cândida, embora não...
Isso mantém o equilíbrio das estruturas que possibilitam uma continuidade,
Continuidade de gozo,
O gozo eterno de deus sobre seus pobres e miseráveis...

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