sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Cinzas

E agora as cinzas de um hiato,
Um hiato de explosão orgástica...
Uma ilusão, um contraponto ao ilusório Phallus de deus....
Ó deus, por que não me encaras de frente?!
Por que não me olhas nos olhos,
E também não enfrentas o temido espelho?!
Há muito perdestes o Phallus, mas não o admites, e jamais o farás...
Ó deus, por que não encaras verdadeiramente a minha falta?!
Falta que também, e principalmente, é tua e definitivamente tua,
Ah, je sias, tu t'en fous pas mal!
Há muito te apiedas desses teus miseráveis homens,
Pobres criaturas errantes, faltantes e vis....
Tu sais, ils s'en foutente de toi!
Ce qu'ils veulent vraiment c1est ce que tu n'as pas...
Ó deus, por que não os libertas de ti?!
Esses teus filhos, crentes criaturas criaoras,
Que por sentirem o peso da falta te criaram à sua imagem e semelhança...
Desde sempre se degladiam em teu nome,
Apenas para confirmar aquile que, absolutamente, não tens...
Ó deus, por que foges assim de ti?!
Je sais...
Tu t'en fous pas mal d'eux!
Criatura louca e castrada,
Que goza emextase com a miséria do mundo,
Entidade vil, forjada à imagem de seus filhos,
Que se lança em uma busca louca para confirmar um Phallus ilusório,
Um Phallus que ele próprio nunca teve...
Mas, assim mesmo, sempre o terá,
Por obra e graça de sua criatura crente criadora....

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