Primeiro,
Desconstrói-se a obra,
Apagam-se a arte e os vestígios...
Assim,
Ofusca-se a visão,
Encarcera-se a libertadade,
Aniquila-se o pensar...
Depois,
Ah, depois...
Depois a segunda e mais profunda limpeza,
É a vez do artista, do autor...do sonhador...
E o fim disso?!
...É muito sangue...sangue bom desperdiçado...
...E carne putrefata.
Imagem: WEB Queima de livros nos regimes nazifascistas, que antecederam ao holocausto.
Aqui, neste espaço virtual e atemporal, Há um pouco de mim, Há um pouco de sentimentos para além do intelecto, Há um pouco de vida menos pensada e mais sentida...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Epitáfio - Nirvana
Não
chorem por mim...
...Aportei
no impossível nirvana,
A
freneticamente buscada felicidade chegou...
Agora,
em comunhão com o divino e com a divindade,
...Longe
das dores dessa perturbação vital...
Mas
lamentem por suas próprias existências,
Vidas
medíocres, necessitadas...
Caminhadas
de buscas insólitas,
Eu
mergulho em mundo abissal...
No
incompreendido nada,
...Agora
estou em gozo absoluto.
Imagem: WEB
Silêncio
Por
onde escapa o grito...
Das
entranhas da alma,
Ensurdece
o atento ouvinte,
E
fala o sujeito!
...Escutar
o silêncio,
É
ouvir o indizível,
Nele
circula puro real,
Emersão
de si...
E
fala-se como jamais,
Escutemo-lo!
Ouçamos-lho!
Logo
ali está!
Ausência-presença,
E
o inacessível e puro nada...
Que
é...
Absolutamente
tudo...
Image: WEB
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Afetos inconvenientes...para quem?!
Coisa
estranha é essa vida humana...
...Para
além de qualquer aqui e agora,
Há
sempre um outro a completar nossa história,
Que
independe de qualquer lógica e razão,
Então,
o que é ser feliz?!
...É
iludir-se nessa completude...
Ou,
...ver vibrar sua inquietude juvenil,
O
brilho do seu olhar...uma alma linda.
Ah,
Sua presença faz vibrar todos os meus sentidos!
Será
que posso, de fato, dizer que te amo?!
...Estarei
eu a me confessar?!...
Fadado
a uma impossibilidade...talvez!
A
felicidade é sentir a doçura de seus gestos...
...Talvez
já precise me recolher!
Embotar
certos afetos tão inconvenientes...
Para
quem?! Para mim?! Para você?! Para o mundo?!
Mas
já sonho com o infinitude dos tempos...com o pó das estrelas,
...Seguir
caminho até desaparecer no tempo,
Protagonista
de uma história banal,
Em
meio a tantos desencontros fatais...
Eros: Imagem da WEB
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Ordem e Progresso
Não há poder,
Depois do golpe,
Há vazio,
E desordem.
Não há progresso,
Que se desfaz no dia a dia...
Há negociatas,
De imundos poderes.
Não há futuro,
Para incautos cidadãos...
Há carnaval de horrores,
E galopante exclusão.
Imagem: WEB
Depois do golpe,
Há vazio,
E desordem.
Não há progresso,
Que se desfaz no dia a dia...
Há negociatas,
De imundos poderes.
Não há futuro,
Para incautos cidadãos...
Há carnaval de horrores,
E galopante exclusão.
Imagem: WEB
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Ideal de Eu
Há tempos imemoriais
sigo em teu encalço...
Numa tentativa
enlouquecida de me definir,
Rasguei minhas próprias
entranhas à tua procura,
Depois, voltei-me para
além de mim,
Numa busca frenética
pelas entranhas do mundo,
Agora..., reconheço em
mim pedaços do que tu és,
Pedaços disformes...e
que apenas falam de ti...
Pedaços que me habitam,
Loucamente, tentei
extinguir tuas marcas!
Já não sabia quem
sou...
...ou mesmo quem tu és,
Vã ilusão!
Não há nada lá
fora...
Extinguir-te seria
extinguir a mim mesmo,
Quem sou...
E tu, um outro
tu...
...Não és...absolutamente nada...
...Não és...absolutamente nada...
Imagem: Da peça Nada a Dizer
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Insônia
Adentramos juntos a madrugada...
...Um inebriante colóquio amoroso,
Há doçura, suavidade e sinceridade em sua companhia!
Altiva e faceira, carregou-me para lá e para cá,
Um verdadeiro enlace de vidas vadias,
Esse é nosso instante-já absoluto,
Em que ela,
Solidária...
Faz-me encontrar mesmo comigo,
Há tempos nos havíamos abandonado,
Seu retorno é pura e irreverente distração...
Mas, seja bem-vinda, querida!
...E sinta-se à vontade...
Puxe a coberta...e proteja-se...
Faz frio...na solidão...
Aconchegue-se!
Ouçamos juntos o silêncio que fica...
...Depois de mergulhos nos abissais de mim,
...Pequena amostra...
...De quando sairmos para fora do círculo do tempo...
Imagem: WEB
...Um inebriante colóquio amoroso,
Há doçura, suavidade e sinceridade em sua companhia!
Altiva e faceira, carregou-me para lá e para cá,
Um verdadeiro enlace de vidas vadias,
Esse é nosso instante-já absoluto,
Em que ela,
Solidária...
Faz-me encontrar mesmo comigo,
Há tempos nos havíamos abandonado,
Seu retorno é pura e irreverente distração...
Mas, seja bem-vinda, querida!
...E sinta-se à vontade...
Puxe a coberta...e proteja-se...
Faz frio...na solidão...
Aconchegue-se!
Ouçamos juntos o silêncio que fica...
...Depois de mergulhos nos abissais de mim,
...Pequena amostra...
...De quando sairmos para fora do círculo do tempo...
Imagem: WEB
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