Não há poder,
Depois do golpe,
Há vazio,
E desordem.
Não há progresso,
Que se desfaz no dia a dia...
Há negociatas,
De imundos poderes.
Não há futuro,
Para incautos cidadãos...
Há carnaval de horrores,
E galopante exclusão.
Imagem: WEB
Aqui, neste espaço virtual e atemporal, Há um pouco de mim, Há um pouco de sentimentos para além do intelecto, Há um pouco de vida menos pensada e mais sentida...
terça-feira, 25 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Ideal de Eu
Há tempos imemoriais
sigo em teu encalço...
Numa tentativa
enlouquecida de me definir,
Rasguei minhas próprias
entranhas à tua procura,
Depois, voltei-me para
além de mim,
Numa busca frenética
pelas entranhas do mundo,
Agora..., reconheço em
mim pedaços do que tu és,
Pedaços disformes...e
que apenas falam de ti...
Pedaços que me habitam,
Loucamente, tentei
extinguir tuas marcas!
Já não sabia quem
sou...
...ou mesmo quem tu és,
Vã ilusão!
Não há nada lá
fora...
Extinguir-te seria
extinguir a mim mesmo,
Quem sou...
E tu, um outro
tu...
...Não és...absolutamente nada...
...Não és...absolutamente nada...
Imagem: Da peça Nada a Dizer
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Insônia
Adentramos juntos a madrugada...
...Um inebriante colóquio amoroso,
Há doçura, suavidade e sinceridade em sua companhia!
Altiva e faceira, carregou-me para lá e para cá,
Um verdadeiro enlace de vidas vadias,
Esse é nosso instante-já absoluto,
Em que ela,
Solidária...
Faz-me encontrar mesmo comigo,
Há tempos nos havíamos abandonado,
Seu retorno é pura e irreverente distração...
Mas, seja bem-vinda, querida!
...E sinta-se à vontade...
Puxe a coberta...e proteja-se...
Faz frio...na solidão...
Aconchegue-se!
Ouçamos juntos o silêncio que fica...
...Depois de mergulhos nos abissais de mim,
...Pequena amostra...
...De quando sairmos para fora do círculo do tempo...
Imagem: WEB
...Um inebriante colóquio amoroso,
Há doçura, suavidade e sinceridade em sua companhia!
Altiva e faceira, carregou-me para lá e para cá,
Um verdadeiro enlace de vidas vadias,
Esse é nosso instante-já absoluto,
Em que ela,
Solidária...
Faz-me encontrar mesmo comigo,
Há tempos nos havíamos abandonado,
Seu retorno é pura e irreverente distração...
Mas, seja bem-vinda, querida!
...E sinta-se à vontade...
Puxe a coberta...e proteja-se...
Faz frio...na solidão...
Aconchegue-se!
Ouçamos juntos o silêncio que fica...
...Depois de mergulhos nos abissais de mim,
...Pequena amostra...
...De quando sairmos para fora do círculo do tempo...
Imagem: WEB
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
O Phallus e o Ser
Liberdade
não é a questão,
Circula-se
em seu entorno,
Definitivo
algo a mais,
Que
vai muito além,
Muito
além de sua origem...
...Como
sangue vermelho,
Circula
nas veias,
Que
alimenta células,
Torna
vida possível,
Dá
sentido à uma impossibilidade,
E
vai para além,
...Que
oprime,
Mas
que produz pessoa,
Impor-se
a Ele é produzir um lugar,
É
definir um Ser,
Viver
é saber lidar com seus efeitos,
E
não é do domínio do possível a liberdade,
...Conjugada
em tempo comum,
Libertar-se
é um aprisionar-se atravessado,
E,
finalmente, ser completamente livre...
Em aprazível prisão...
Imagem: WEB
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
A outra Sagração da Primavera
Porque
é preciso romper a persona,
Expor
as fendas da alma,
...E
amargar mergulhos profundos,
Em
lugares abissais.
Fúria
de mil vulcões,
...Eis
a emersão de mim,
E
retumbam em intensidades.
Água
doce, terra seca...e fogo.
Amalgamam-se
em cataclismos violentos.
...E
nasce no semiárido a doçura,
Devastação
da caatinga espinhosa.
Mas,
teu corpo,
Solo
delicado e sagrado,
Não
ousaria jamais tocar,
...Dociliza-se
o ímpeto agreste,
Em
meio à bruma...
...E
verdes pinheirais...
Imagem: Himerus
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